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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°42985
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 28/1/2009 20:40:19
Cidade: M. Claros

CORBINIANO R. AQUINO
Wanderlino Arruda

Foi com tristeza e, ao mesmo tempo, com emoção e alegria, que vi, há alguns anos, o amigo e companheiro Corbiniano R. Aquino, o tão querido Corby, fazer a grande viagem de volta ao Mundo Maior, deixando os familiares e amigos um tanto órfãos de sua presença e bondade, pois consideradas agradáveis e proveitosas todos os pequenos e grandes momentos em que estivemos juntos no trato diário e nos trabalhos e discussões da Academia Montesclarense de Letras. Tristeza, porque, mesmo sabendo-nos não-imortais, nunca esperamos de imediato a ausência dos que nos são mais queridos, principalmente os mais próximos de nosso viver e conviver.
Por mais que saibamos da realidade da morte nunca a aceitamos sem queixas e saudades e, assim, toda ausência definitiva parece nunca vir no tempo certo, tem sempre um tom de antecipação. Emoção e alegria, porque nada melhor e mais gratificante que a sensação de ver concluída tão brilhantemente uma vida e lutas e vitórias, com certeza do dever cumprido, o coroamento do êxito e consolidação de amizades verdadeiras.
Corby foi grande e constante amigo, bom irmão, colega, condiscípulo na escola do trabalho, mestre-professor sensível e determinado de todas as horas. Não passou pela vida simplesmente, porque a viveu no que ela tem de melhor, de mais útil, em seara do esforço incansável de cada dia, sem paradas, sem perguntar a que veio, mas com a sincera disposição de quem sabia o porquê de estar no mundo. A boa hora para Corby era aquele tempo em que podia ser lucrativo em termos de cultura, de conforto, de progresso e evolução para todos que lhe seguiam a trajetória da romagem terrena. Nunca viver bem social, um conjunto de valores isolado, um não vigoroso e efetivo ao egoísmo. O bem de Corby foi que pudessem, sem dúvida, trazer a felicidade ao maior número possível de pessoas. Viver, viver muito, mas acima de tudo, conviver!
Sei que muitas pessoas só conheceram Corby como industrial e comerciante. Sei que muitas só o consideraram como líder classista na ACI, como filantropo na Maçonaria, como orador e conferencista em entidades públicas e escolas. Alguns o conheceram como homem de fino trato, social e sociável, sério e alegre, amigo, acolhedor. Alguns o viram no cultivo da terra, vidrado em plantações, pelo colorido das flores, por tudo que o solo produz, enriquece e embeleza a vida. Mas quanto eu gostaria que os nossos contemporâneos tivessem aproveitado mais de sua inteligência como escritor e poeta, de sua habilidade como desenhista, de sua lógica contundente nos assuntos da sabedoria e do espírito! Foi ele um grande pensador, homem de cultura em todos os aspectos.
Autor dos livros ACONTECEU EM SERRA AZUL e ACONTECEU, dois excelentes romances, muita coisa ainda virá a lume para lhe dar um reconhecimento póstumo. Bom advogado, respeitado químico, redator consciente das exigências da gramática, espero não demorar muito o dia em que Corbiniano seja citado como um dos nossos melhores intelectuais. Na imprevista ideologia da política e dos políticos mineiros, penso que não basta nem satisfaz só o existir, é preciso que haja recompensa. E disso, é claro que um dia Corby virá a ser reconhecido como um grande e notável merecedor.
Ninguém perde por esperar! A justiça tarda, mas não falta.

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°42978
De: Luiz de Paula Data: Quarta 28/1/2009 15:27:02
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 72)

DE ONDE VEM O EXEMPLO

Lembro-me do petiz vivaz que fui e de quem a desnutrição, os vermes e o impaludismo fizeram o adolescente magro, pálido, enfermiço e introvertido em que me tornei.
Felizmente meu pai era pobre. Ao ser lançado ao mundo, aos 18 anos, para fazer meu lugar na vida, com aquele ar enfermiço, distante e sonhador, que me custou vencer, compreendi que meu caminho era de pedra.
Sem libertar-me, de todo, da esperança daquele sucesso sonhado, as solicitações do dia-a-dia foram me ensinando a preparar-me para merecer uma boa luta. E enquanto morria aquela esperança crescia esta outra, de fazer meu próprio caminho, anônimo e sem glória, embora, mas real, humano, desfrutável.
A partir dos 25 anos, eu, que já lera Emile Coué e Marden, aproximei-me da psicanálise. Li Freud e Jung, cuidei do físico, alimentei-me racionalmente, renovei a mente, adquiri melhor aparência, enquanto, paralelamente, os negócios prosperavam. Aos 40 anos tornara-me a pessoa mais abastada da família. Fiz o curso jurídico, com que sonhara na juventude. E assediado por partidos políticos, elegi-me vice-prefeito de Montes Claros e, posteriormente, deputado federal.
Fui o idealizador e co-fundador do hoje maior grupo têxtil do Brasil, do qual fui presidente por 15 anos, passando a vice-presidente a partir dos 70 anos de idade.
Minha atuação na área têxtil fez-me Industrial do Ano, de Minas Gerais, em 1979, com diploma e comenda da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Valorizada, anos mais tarde, por diploma de âmbito nacional, outorgado pela Confederação Nacional da Indústria.
O que a vida me tem dado não chegou a mim por força do acaso. Eu fui buscar. Não com obsessão, não com desespero, nem pisando em quem quer que seja. Mas com trabalho sério, programado, sempre atento às oportunidades, acreditando em Deus e confiando em que chegaria onde eu queria.
Isso não se consegue de um dia para o outro. Nem sem canseiras, desânimos e sofrimentos, durante anos e anos, vivendo dias às vezes pesados e lerdos. Sofre-se muito, chora-se até.
Devo o homem ajustado, de mente arejada, que hoje sou, a ter-me lançado à vida, aos 18 anos, para trabalhar e estudar.
Estas lembranças levam meu pensamento a um passado mais distante. Levam-me a meu pai, chegando aqui, aos 18 anos, vindo da roça, pobre, analfabeto e desconhecido, trazendo por fortuna a calça e a camisa que vestia e sobre o ombro a perna de calça rasgada que trouxera seu farnel de viagem – uma banda de rapadura com que se alimentara na jornada de 4 dias, a pé, do arraial das Contendas à cidade desejada de Montes Claros. Onde, a princípio, trabalhou roçando pastos a foice, a 500 réis por dia. Trabalhando cresceu, ganhou dinheiro, tornou-se conhecido, aprendeu a ler e a escrever sozinho, casou-se em boa família, montou loja, criou uma grande família e deixou para os filhos seu exemplo de honradez e trabalho. Considerando a estaca zero de onde partiu e o trajeto percorrido, ele foi o grande lutador de nossa família.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42974
De: Antonio Pacheco Data: Quarta 28/1/2009 13:25:29
Cidade: Frutal/MG

É de se assustar a quantidade de buracos na cidade de Montes Claros. Sou nascido em Moc e atualmente moro no Triângulo mineiro. No fim de ano, estive em Montes Claros e fiquei impresionado com a quantidade de ruas e avenidas esburacadas. Sempre dizem que a culpa é da tão esperada chuva. Só acho estranho que rodei por cidades daqui do Triangulo, interior de São Paulo, Sul e centro-oeste de Minas e a mais esburacada é Montes Claros. Históricamente, nessas regiões que citei, chove mais do que no Norte de Minas, portanto, acho que a chuva não é o "grande vilão" dessa história.

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Mensagem N°42971
De: Raphael Reys Data: Quarta 28/1/2009 10:18:46
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O VELÓRIO DE PATÃO

Nem bem começamos o frio mês de julho último, e a cidade consternada chorava a morte do artista plástico e músico Hélio Guedes, o Patão. Há meses que se encontrava em convalescença, de insidiosa enfermidade entre seu lar e a Santa Casa. A residência de sua família era sede dos Estúdios GG, além do seu pai, Godofredo Guedes, ali trabalhavam, ele Patão e Zeca seu irmão. A casa e o estúdio eram visita obrigatória a todos os visitantes que afluíam à nossa cidade em busca de um bom quadro pintado sobre tela. Os amigos e conhecidos não pouparam esforços, visitando-o continuamente, levando-lhe solidariedade, apoio moral, psicológico e religioso ao artista, também oriundo de uma família cristã de músicos, luthiers, pintores, cantores e compositores. Lá se reuniam artistas em geral, marchands e aficionados de aeromodelismo. Com a notícia do falecimento de Patão, os companheiros e conhecidos do artista e da família dirigiram-se ao seu velório, conforme costume geral da terra de Figueira acontecido na área de velórios da Santa Casa. Localizada na rua Irmã Beata, onde, também, se velava uma senhora da sociedade, falecida no mesmo dia. Como os que lá se encontravam eram, na sua maioria os mesmos que por força do conhecimento participariam (o de Patão e da senhora da sociedade) foram chegando, com a característica entrada na sala do velório lançando a olhadinha medrosa e, em seguida, agasalhando-se pelos bancos dos corredores, no jardim do pátio e no caramanchão. À bem da verdade, a família Guedes havia transferido o velório de Patão para o salão nobre do Centro Cultural Hermes de Paula, na Praça da Matriz, local onde o artista houvera feito várias exposições de suas telas. Marise Nunes e o seu marido, o cantor Heitor Nunes estava presentes entre os que participavam do duplo velório. Após a indefectível entrada no salão do velório, tomaram acomodações no caramanchão, onde se encontravam muitos artistas e músicos conhecidos. Heitor iniciou a conversação com os presentes dizendo coloquialmente que o corpo de Patão estava com a aparência muito alterada (ao seu enganoso ver). Outros presentes concordaram e alguns chegaram a atribuir a (a suposta) expressiva alteração, ao tempo de convalescença do de cujus pouco antes do falecimento. Marise abriu comentário adicional em que dava conta do batom muito vermelho passado na boca do falecido (confundiram a senhora velada com Patão). Logo se formou um grupo que defendia a validade do artista estar usando batom vermelho-carmesim. Um artista presente comentou ser até normal, pois se tratava do enterro de um artista excêntrico e que deveria ter feito tal pedido em vida. Logo chegaram mais conhecidos vindos da sala do velório (trocado) e falavam textualmente: Virgem Santa! Como é que Patão ficou feio depois de morto. Outro que participava da rodinha falou: feio e com batom vermelho na boca! Estupefato, ante aquela possibilidade vir a lhe ocorrer Heitor fez a sua esposa Marise Nunes jurar que não passaria batom nele quando chegasse a sua hora de ir para o andar de cima. No debate, foi condenado por alguns o uso do batom, do ruge, pós de arroz e máscara facial. Segundo esses observadores essa prática não era apropriada para defuntos masculinos. O debate tomou corpo ficando o grupo dividido em duas facções. Logo a roda foi aumentando e outros mais contavam sobre as excentricidades de Patão quando vivo, das suas posições reacionárias, como um sempre contestador de sistemas, de governos. Um observador que estava no velório certo (da senhora da sociedade) descobriu o mico que estava sendo cometido e informou à galera que o velório de Patão estava transcorrendo no Centro Cultural. Ai caiu à ficha e a turma, acabrunhada, foi para casa e muitos não marcaram presença, como deviam, ao velório certo!

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Mensagem N°42967
De: Flor de Liz Data: Quarta 28/1/2009 09:01:19
Cidade: Montes Claros

Ontem passando pela av João XXIII, quase me envolvi em um acidente. Vejam voces que uma empresa estava trabalhando com uma grande máquina de lado da avenida, interditanto o trânsito como é o correto fazer, ocorre que a sinalização da interdição se dava exatamente no local da obra, foram colocados apenas alguns cones numa distancia de 3 a 4 metros de onde estava acontecendo a obra., motoristas que trafegavam sentido centro so paravam em cima da obra,com poucas chances de frenagem segura. Fica aqui minha crítica à empresa que realizava a obra.Sugiro que seja melhor sinalizado o local pois se co tinuar daquela forma haverá acidentes ali.

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Mensagem N°42953
De: Portal UAI Data: Terça 27/1/2009 11:54:28
Cidade: Belo Horizonte/MG

Cidades mineiras rezam por José Alencar - Luiz Ribeiro - Estado de Minas Em duas cidades mineiras, moradores acompanham com a atenção o estado de saúde do vice-presidente da República José Alencar, fazendo orações pela sua recuperação: Caratinga (Zona da Mata) e Montes Claros (Norte de Minas). Na primeira, Alencar abriu o seu primeiro negócio, uma loja de roupas e armarinhos. A segunda foi o berço do Grupo Coteminas (fundado pelo vice-presidente), que hoje gera mais de 3 mil empregos na cidade.O vice-presidente continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se recupera da cirurgia de mais de 17 horas, realizada domingo, para retirada de tumores abdominais. Segundo o último boletim médico, o seu quadro é estável. Nesta terça-feira, ele deverá receber a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Aqui na cidade, estamos concentrados, fazendo uma corrente de oração pelo José Alencar. Rezar é a maior coisa que podemos fazer por ele neste momento", disse o empresário Wantuil Teixeira de Paula, de 79 anos, cunhado de Alencar. Ele disse que, além de parentes, o vice-presidente tem muitos amigos na cidade, que estão torcendo por sua recuperação.Em Montes Claros, o estado de saúde do vice-presidente da República é acompanhado atentamente pelo empresário Luiz de Paula Ferreira, sócio e amigo de José Alencar há mais de 40 anos. Juntos, eles fundaram a Coteminas em 1965. "O ‘Zé’ é um irmão prá mim. Recebi o boletim médico de hoje (segunda-feira) à tarde, que mostra que o seu quadro é estável. Acho que ele está reagindo positivamente", disse Luiz de Paula.

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Mensagem N°42939
De: Web Outros Data: Terça 27/1/2009 07:39:20
Cidade: BH

O medo do desemprego
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Waldyr Senna, veterano e conceituado analista de política no Norte de Minas, tem base em Montes Claros. Por muito tempo, manteve a “Coluna do Secretário”, em “Jornal de M. Claros”, editado por Oswaldo Antunes, ali formando uma dupla respeitada e respeitável, que honra a profissão a que se dedicaram, e de que não se afastam, justiça seja feita.
Leio, agora, em Waldir Senna, que indústria com base na Coréia do Sul, propõe levar para ali projeto, que envolve interesse de 1.500 famílias (e não pessoas), na produção de peças de vestuário. Os componentes da família receberiam em casa tecidos e moldes para cortar as roupas, depositadas após confecção, em uma central. Esta se encarregaria de distribuir o produto a grandes empresas do ramo no Brasil. É um projeto de grande alcance, porque não se trata apenas de cortar pano e produzir roupas. As mães de família, as filhas em idade adequada, que não acompanham os maridos e pais, não ficariam mais ociosas. Fabricariam as vestimentas, no próprio lar, acrescentando um rendimento adicional. É algo de notório sentido social e humano, afora o aspecto econômico.
Esta é hora adequada para fazer progredir a idéia, aproveitando a “ensancha oportunosa”, como gostava de dizer Geraldo Majela de Andrade, da redação do velho “O Diário” de Belo Horizonte, onde foi companheiro de Oswaldo Antunes. O cavalo está aprestado, com sela e tudo, à espera do interessado. E, muitas vezes, isso só acontece uma vez.
Iniciativa semelhante deu certo em São Paulo e oferece bons frutos no Sul de Minas com produtos têxteis e bordados, de apreciado bom gosto e beleza, distribuídos aos estabelecimentos comerciais nos dois estados.Em tempos normais na vida das cidades, é uma alternativa sobremodo valiosa, sob múltiplos aspectos. Sobretudo agora, quando o espectro do desemprego - já elevado no Brasil - inquieta as pessoas e as famílias, diante da incerteza quanto ao futuro a médio e curto prazos.
Não é ocasião a se perder e, evidentemente, o Poder Público municipal será sensível à proposta. Aliás, no primeiro mês deste tumultuoso 2009, duas confecções mineiras, de Itaúna e Ipatinga, investiram R$1,5 milhão no aumento da sua capacidade de produção. Assim, contrataram empregados para produzir 315 mil uniformes só para a Vale do Rio Doce, de modo a suprir as necessidades de 48 mil empregados. A fonte não se exauriu. Neste momento especialmente, o assunto deve ser tratado prioritariamente. O homem deste nosso tempo tem mais temor do desemprego, do que da pobreza, a desigualdade social, mesmo do crime e da violência.
O que o mundo sente, o Brasil também sente. Há outro aspecto relevante. É contribuir para que o homem de cidades como Montes Claros e as de menor porte não se sintam atraídas a se transferir para as metrópoles, já inchadas e incapazes de propiciar também trabalho e um pouco de felicidade e conforto aos que procedem do interior. Parece-me sumamente relevante o detalhe.

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Mensagem N°42934
De: ANTONIO COELHO DE OLIVEIRA FILHO Data: Segunda 26/1/2009 22:01:27
Cidade: Catalão - GO  País: Goiás

Que delícia a leitura do livro "Serrano de Pilão Arcado - A Saga de Antônio Dô" do autor Petrônio Braz. Quem ainda não leu não sabe o que está perdendo. Com certeza é um grande clássico não só da literatura do Norte de Minas, mas de todo o Brasil. Parabéns Petrônio Braz.

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Mensagem N°42928
De: Heloisa Jardim Data: Segunda 26/1/2009 19:05:48
Cidade: BH/MG  País: Brasil

Quero cumprimentar o brilhante jornalista político Waldyr Senna Batista pela crônica " A Herança Maldita". O Brasil todo deveria ler e pensar este texto cívico. Sou assídua leitora de Waldyr S. Batista e me surpreendo toda vez pela pertinência .

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Mensagem N°42927
De: Frederico Data: Segunda 26/1/2009 18:38:31
Cidade: Montes Claros

Queria saber onde foi a grande operação contra dengue propalada pela prefeitura e pelo portal UAI do Estado de Minas em Montes Claros.Sei que na minha rua,a Leopoldo Antonio da Paz e adjacências,no Santa Rita II,uma bicicleta de som passou a semana toda pertubando dizendo para a população colocar os entulhos na rua que a prefeitura recolheria no domingo,dia 25.Quem acreditou quebrou a cara porque até agora as 18,30 do dia 26,esses entulhos estão expostos à chuva e fazendo a alegria dos cachorros que perambulam pelas ruas.

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Mensagem N°42926
De: rose Data: Segunda 26/1/2009 17:20:05
Cidade: moc  País: brasil

ref mens 42009
aqui no major prates tambem nao passou o camimhao, e as ruas estao tomadas de lixo. uma festa para os cachorros!!

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Mensagem N°42913
De: Rodrigão Data: Segunda 26/1/2009 10:29:15
Cidade: BH / MG

E mais uma vitória do atleta de Grão Mogol:Em Poços de Caldas, João Ferreira de Lima, o João da Bota, conquistou seu terceiro título individual da Volta ao Cristo, repetindo os feitos de 2006 e 2008. O atleta venceu a 27ª edição da prova, que tem percurso de 16 km, com 52min.45segundos e ainda quebrou o recorde, baixando a marca de um atleta queniano em 45 segundos.

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Mensagem N°42909
De: José Antonio Data: Segunda 26/1/2009 09:48:20
Cidade: Montes Claros

Segue abaixo a relação de algumas ruas aqui no bairro Santa Rita em que vejo lixo na porta das casa nesta manha, um sinal de que não passaram os caminhoes do mutirão da dengue para recolher.Ruas:Padre Feijó;Divinópolis,Antonio Figueira;Santa Efigenia;Inhô Machado;Joãozinho de Dodo;Presidente Castelo Branco;Príncipe Regente,dentre outras pela cidade afora.Afinal nesse mutirão só houve a participação da população?E o que faremos com ess lixo?

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Mensagem N°42907
De: João Carlos Data: Segunda 26/1/2009 09:33:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A cidade amanheceu chuvosa e com muitas ruas da região central, bairro São José onde resido, com os passeios cheio de entulhos e outros materiais que os caminhões da limpeza urbana do tão falado mutirão contra a dengue não recolheu.Com a palavra os responsáveis.

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Mensagem N°42905
De: Simone Data: Segunda 26/1/2009 08:56:40
Cidade: Montes Claros/MG

Não foi só no Funcionários que os Caminhões de Combate a Dengue não passaram. No São Geraldo e Vargem Grande II também nem passaram por perto. Ficamos com o entulho rasgado pelos catadores nas nossas portas. Eu voltei com o meu prá dentro para recolocá-lo amanhã quando é o dia do caminhão do lixo passar. "Muito barulho e pouca chuva".

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Mensagem N°42903
De: Anísia Leite Data: Segunda 26/1/2009 08:15:10
Cidade: Montes Claros

Gostaria de saber o que aconteceu para que não tenha passado nenhum carro recolhendo o material do DIa D.A população se preocupou, colocou tudo na rua, não passou ninguém e a chuva espalhou todo o lixo que havia. É alarmante a situação da minha rua, Barão de Cotegipe, no Santa Rita.Há lixo por toda a parte.Isso é uma falta de respeito com a população, que está fazendo a sua parte.

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Mensagem N°42902
De: Estado de Minas - Uai Data: Segunda 26/1/2009 08:12:43
Cidade: Belo Horizonte

Mutirão contra a dengue mobiliza voluntários em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Numa grande operação, a população de Montes Claros, no Norte de Minas, foi mobilizada domingo a participar da luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, com o mutirão contra a dengue. Organizada pela prefeitura, a iniciativa contou com o envolvimento de cerca 1 mil pessoas, entre agentes sanitários e voluntários, sendo usados cerca de 100 caminhões, boa parte deles cedida por empresas que colaboraram com o trabalho. Foram percorridos praticamente todos os bairros para recolhimento de lixo e entulho. No fim da tarde, o secretário municipal de Saúde, José GeraldoDrumond, disse que ainda não tinha um balanço. "Acreditamos que foi alcançada a média de recolher 100 toneladas de lixo e materiais descartáveis que vinham servindo de foco para o mosquito dentro dos domicílios ou nos lotes vagos", explicou. O secretário destacou o envolvimento da população, que colaborou com a campanha, pondo o material na porta de casa para coleta. "Acho que os moradores de Montes Claros deram um exemplo para outras cidades do Brasil, ao se sensibilizar com a campanha e contribuir diretamente na luta contra a dengue", disse Drumond. Ele salientou que será necessária a continuidade do trabalho preventivo, pois a quantidade de lixo e focos nos terrenos baldios é muito grande. Conforme dados do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), realizado na primeira quinzena, Montes Claros tem uma infestação domiciliar média de 5,8%, mas o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 1%. A prevenção está sendo reforçada no sentido de se evitar uma epidemia nos próximos dois meses. No ano passado, foram registrados 1.827 casos de dengue na cidade. O mutirão contra a dengue foi iniciado com uma concentração dos agentes e voluntários na Praça dos Jatobás, entre os bairros Morada do Sol e São Luiz, às 7h. Os bairros foram divididos em 16 distritos, todos visitados pelas equipes. "Foi feito o recolhimento de material em lugares onde nunca passou um caminhão da limpeza pública", afirmou Drumond, destacando a participação das diversas secretarias municipais e outros órgãos, como Polícia Militar, Exército, Corpo de Bombeiros e Copasa.

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Mensagem N°42897
De: Maria das Graças Data: Domingo 25/1/2009 22:10:30
Cidade: Montes Claros

Estou achando estranho que, depois de tanto alarde sobre a campanha de combate à Dengue, com ênfase p/ o dia 25.01.2009, tivemos a preocupação de levantarmos cedo, colocar os entulhos na porta da nossa casa, aqui no bairro Funcionários e, até o momento (22h05`),nenhum carro passou para recolher.O pior é que catadores passaram, fizeram uma bagunça.
Esperamos que seja solucionado tal problema pois, a nossa intenção foi contribuir com a campanha.

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Mensagem N°42896
De: Márcio Data: Domingo 25/1/2009 21:54:00
Cidade: Moc

Os médicos que a partir das 9 horas da manhã deste domingo operam o vice-presidente José Alencar, em São Paulo, disseram que esta cirurgia é “uma das mais radicais” a que foi submetido o dono da Coteminas, desde que o câncer foi diagnosticado em 1997. A cirurgia deve durar de 15 a 20 horas, podendo entrar pela madrugada. Os cirurgiões que cuidam do caso explicaram que vão retirar um tumor principal e "vários tumores satélites, em um procedimento conhecido como peritonectomia". Perguntado se o vice-presidente corre risco de vida, comentaram que "não existe procedimento cirúrgico sem riscos". A incisão é na região inferior esquerda do abdômen de José Alencar, próxima ao ureter - canal que conduz a urina do rim à bexiga. José Alencar passa bem até aqui. Em Montes Claros, onde é muito estimado, a operação do vice-presidente é acompanhada com enorme torcida. Alencar é operado pelo cirurgião Ademar Lopes. É a sétima a que o vice-presidente é submetido para a retirada de tumores (pequenos sarcomas) do abdômen.

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Mensagem N°42895
De: Welington Roberto Data: Domingo 25/1/2009 21:40:25
Cidade: Lisboa, Portugal

Nome: Welington Roberto
E-mail: roberto.welington2hotmail.com
Telefone: (00) 96160260
Cidade/UF: Lisboa/Portugal/PT
Mensagem: Estou ouvindo a 98 com minha namorada aqui em lisboa, Gostaria que enviasse um alô para ela aqui, Elá é do estado do MAto Grosso do Sul, E logo irá conhecer a nossa Cidade. Desde ja Muito obrigado e um Abraço para Todos Amigos de mocyte.~ Welington Roberto.

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Mensagem N°42894
De: Isabel Cabral da Costa Data: Domingo 25/1/2009 21:36:21
Cidade: Viseu, Portugal

Olá! Deste lado do Atlântico, existe alguém que, neste momento, está no PC a trabalhar e a ouvir a Rádio Montes Claros 98 FM, porque a vossa vitalidade e alegria contagiante é um óptimo estímulo para quem está a trabalhar num domigo de manhã, justamente aquele dia em que o Senhor descansou - ao 7º dia da criação da obra universal. Um abraço muito afectuoso para todos vós. Isabel Cabral da Costa.

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Mensagem N°42891
De: Silva Data: Domingo 25/1/2009 19:47:00
Cidade: Moc

Sr. Leite Barbosa, Realmente, é uma tristeza viajar por outras cidades, algumas bem menores que Montes Claros, e ver como, sob muitos aspectos, são mais desenvolvidas.

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Mensagem N°42889
De: radio mucuri Data: Sábado 24/1/2009 23:24:41
Cidade: teofilo otoni-mg  País: brasil

As duas pistas da BR-116, na altura do KM 348, em Campanário, próximo a Teófilo Otoni no Vale do Mucuri, estão interditadas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a chuva causou um grande buraco na pista. Segundo a PRF, a interdição foi feita no final da tarde deste sábado, e não a previsão de quando será liberada. Ainda segundo a PRF, ainda não foi definido um trecho para desvio.

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Mensagem N°42881
De: Carlos Lindenberg Spínola Castro Data: Sábado 24/1/2009 12:48:30
Cidade: BH

Titulo da notícia: "Os muito novos, de vinte anos para cá, certamente não se lembrarão. Mas Lafaiete Spinola de Castro – que hoje ao entardecer faleceu em Guanambi, Bahia, aos 79 anos – é um personagem de Montes Claros"
Nome: Carlos Lindenberg Spínola Castro
E-mail: [email protected]
Cidade: Belo Horizonte/MG
Comentário: De Lafaiete Spínola Castro, sepultado quinta-feira, em Candiba (Ba), onde morava ultimamente, poder-se-ia dizer muito. Poucas palavras, no entanto, resumem sua trajetória de vida, como educador, homem público, poeta, escritor, enfim, como ressaltou Paulo Narciso, na mesma quinta, à noite, neste site. Num mundo em que parece predominar a maldade, em que os maus oferecem exemplos que pretendem sobrepujar a conduta dos bons, é fundamental lembrar que Lafaiete foi um homem bom. Nas suas diferentes áreas de atuação, o que o destacava era o traço de bondade em sua conduta. De mais, a família agradece as manifestações de tantos - por este montesclaros.com , e por outros meios de comunicação - na certeza da perpetuação da memória de um homem, como disse, bom na sua integralidade. É pela conservação da lembrança que se mantêm vivos aqueles que não mais estão entre nós. É também pela memória que podemos vencer a perda e a morte. Especialmente dos homens bons.

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Mensagem N°42880
De: Raphael Reys Data: Sábado 24/1/2009 11:15:53
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O CACHORRO DO CORNO E A TAMPINHA DE GARRAFA
O homem moderno na sua urbanidade há muito trocou o prazer de rolar no cetim dos lençóis da sua cama com a matriz, pela espuma da cerveja no bigode. Não se sabe se mudou de fonte ou de espuma!
A mídia, com o seu consumismo provocado, escraviza o quengo dos coitados levando-os a trocar o prazer do sexo pela mesa do bar. Bebe uma loura gelada e encanta-se com as morenas peladas das tampinhas...
Busca na Internet o amor virtual, corre atrás de “sites” pornográficos e de troca de mensagens com louras gostosas em alas de bate papo. Logo se encontra com verdadeiros canhões do departamento de Apetrechos Pesados, enquanto a matriz suspira pelos atores das novelas.
Termina a sua vida sexual como um otário conjugal. Daí, não há psicanalista ou terapeuta que dê jeito no vício da cerveja. Otário é otário e se basta! Como a maioria faz exatamente as mesmas coisas, ele permanece no mesmo raciocínio, ou seja, de que a maioria é que está certa!
Não é de hoje nem de ontem que a sua matriz não sabe o que é um apogeu genésico múltiplo! Há anos ela não grita mais o famoso: “me mata meu bem!”
Foi-se o tempo em que o macho era romântico e sedutor, bom de cama, levando a sua parceira ao orgasmo amplo, à plena satisfação sexual. Agora, é só bronca pesada, ressaca e gosto de cabo de guarda chuva na boca! Só falta, por conveniência, valer-se dos argumentos de nossos avós, que apregoavam que somente às prostitutas é permitido o gozo!
Quanto mais se mexe para mudar ou ser ajudado, mais ele se chafurda no álcool, na Internet e na sexualidade das tampinhas de garrafa. Sai do serviço com o bando de amigos correndo para a mesa de bar e da mesa para o computador.
Para continuar bebendo a loura gelada e vendo as mulheres peladas das tampinhas, assina notinhas que não pagará, mente que o pagamento está atrasado, emite cheques sem fundos, fala que vai ao banheiro e grama o beco! Deixa o garçom na mão e a sua mulher na saudade.
O mal atinge a quase todos nesse mundo grande e bobo, do Oiapoque ao Chuí!
Em 1990, conheci no interior do Piauí um dono de boteco que perdeu a sua mulher para um caminhoneiro. Passou a curtir os seu chifre tomando uma cachaça de nome Mangueira. Como todo bom corno, fazia a si mesmo as cinco perguntas fatais:
“Onde será que ela está? Com quem? Fazendo o que? Por quanto tempo?” E a pior de todas as perguntas: “Será que ela vai voltar?”.
Essa última, levava-o a colocar no toca discos um vinil com a música “Lady Anne”. Com o tóba cheio de manguaça, o infeliz caia no choro! Por empatia, o seu cachorro de estimação que ficava ao seu lado dentro do bar, começava a uivar.
Cortava o coração de quem freqüentava a espelunca! O cão uivava como lobo e logo a mídia deu em cima e transformou a dupla em notícia de sucesso.
Alguns ricos, para se divertirem, o levaram para a capital e lhe arranjaram casa em um conjunto popular, na moleza.

O local tornou-se um ponto folclórico, oráculo dos portadores de enfeite na testa...

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Mensagem N°42879
De: Petrônio Braz Data: Sábado 24/1/2009 10:03:27
Cidade: Montes Claros/MG

Que país é este?

Leio na coluna de Manoel Hygino, edição do Hoje Em Dia de sábado (24/1/2009), interessante artigo enfocando a mediocridade ambiciosa de uma parcela considerável de brasileiros. Sobre o assunto, bem antes da leitura, minha nora Lilian, esposa de meu filho Júnior, que reside na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chamou-me a atenção, quando rodávamos em demanda à sua residência, sobre o grande número de placas e cartazes em língua inglesa. Disse-me ela: Agente tem a impressão de estar em Miami.
Observei a ela que em Paris não se vê tantas placas ou cartazes em inglês. O francês tem orgulho de sua língua, que manteve, até a Segunda Guerra mundial, hegemonia cultural em todo o Mundo.
Não só no Rio de Janeiro, mas em todas as cidades brasileiras, Montes Claros incluída, as placas e os cartazes em língua inglesa proliferam em abundância. Observa Manoel Hygino que “o turista de algum país da Ásia ou da Europa, ou da África ou da Oceania, ao chegar aqui, deparando tantas placas e cartazes em língua inglesa, perguntará: Que país é este?”.
E prossegue o mestre da língua pátria: “Há de convencê-lo de que efetivamente o país que se encontra é o descoberto por Cabral, que deveria falar a língua que os lusos deixaram como herança. Língua que já causa rebuliço quando se tem de introduzir nova modificação ortográfica”.
Além das placas e dos cartazes, dos nomes de casas ou firmas comerciais em lugar de usarmos o correspondente vocábulo em nossa língua, preferimos dizer: baby-doll, back-ground, display, drink, drive-in, flash back, happy end, hobby, jeans, jingle, joint venture, kit, leasing, know-how, spray, slogan, sofware, speech, shopping center, short, slack, scripit, set, sexy, rush e não sei quantos vocábulos ou expressões mais. Lembro-me, ainda de folklore, já aportuguesada para folclore, quando se deveria dizer populário.
Observa Manoel Hygino que já se impõe a necessidade de um pequeno dicionário de termos ingleses, introduzidos no uso diário brasileiro. Lembra ele que estamos deixando de ser brasileiros e já esquecemos a lição de Bilac, no soneto “Língua Portuguesa”: “Última flor do Lácio, inculta e bela, / És, a um tempo, esplendor e sepultura: / Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela... / Amo-te, ó rude e doloroso idioma. / Em que da voz materna ouvi “meu filho”, / E em que Camões chorou, no exílio amargo, / o gênio sem ventura e o amor sem brilho.”
Transcreve Manoel Hygino, em seu oportuno artigo, um trecho de José Bento Teixeira de Salles: “Pobre língua portuguesa! Primeiro foram os galicismos que invadiram as letras brasileiras como se fossem as forças invasoras de Napoleão em suas conquistas bélicas. Agora, temos de aguentar (retirei o trema) a imposição dos anglicismos, que nos ameaçam como a fúria de Bush, tentando conquistar o Iraque e o mundo”.
Nossos professores de português, no tempo do ginásio, lá pelos anos quarenta, combatiam os galicismos, e nós evitávamos usá-los com orgulho patriótico.
Com certa razão o poeta José Geraldo Pires de Mello, em seu “Oficina de Soneto”, editado pela The Thesaurus, de Brasília, incluiu o “Soneto Americanalhado”. “Vou ao xópingue, compro um rotedogue / e entro no câmpingue sem ter norrau: / vendo na esquina um quite de mingau, / bebo uísque caubói e fico grogue”.

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Mensagem N°42877
De: Luiz de Paula Data: Sábado 24/1/2009 09:01:56
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 71)

NO ARRASTÃO DA VIDA

Agradeço veementemente a Deus haver me ajudado a realizar alguns dos sonhos que povoaram minha juventude.
Com igual ou maior veemência agradeço a Deus haver me protegido contra a realização de muitos outros sonhos que por falta de opções e por inexperiência alimentei na fase que o poeta chamou de “azul da adolescência”. É que, avaliados mais tarde, com serenidade, à luz da experiência que o passar do tempo nos confere, aqueles sonhos nada mais eram do que grandes equívocos e extravios nos caminhos da minha vida.
1) COLOCAÇÃO NA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL.
Em dezembro de 1933 passei para o 4o ano ginasial, em Montes Claros, em 1o lugar, mas tive meus estudos interrompidos, por falta de recursos para pagar as três parcelas de 200,00 cobradas anualmente pelo Ginásio Municipal de Montes Claros, correspondentes, hoje, a mais ou menos 2 salários mínimos. Ainda pagando dívidas remanescentes da crise de 1929, meu pai não se achava em condições de assumir o compromisso de pagar as três parcelas de duzentos mil reis, equivalentes a 4 salários mínimos, que era o valor da anuidade cobrada pelo colégio.
Não voltei das férias. Fiquei em Várzea.
Entre o final de 1934 e início de 1935, meu pai obteve do sr. Francisco Vieira Machado, agente da estação da Estrada de Ferro, permissão para meu ingresso, como “praticante”, no quadro do pessoal da agência, sem salário.
Era essa uma das formas de se ingressar na carreira que levaria a Guarda-Armazém, Conferente e finalmente Agente de Estação de 1a, 2a e 3a classe.
A Estrada (era assim que se referia à empregadora) não estava nomeando novos funcionários, mas a expansão das atividades dos trens cargueiros abrira oportunidade para a admissão de novos “Guarda-Armazéns”, na categoria de extra-numerários.
Era esse o cargo a que eu poderia ter acesso, nessa primeira fase. A classificação era realizada em Corinto.
Em 1935 eu completara 18 anos, em junho, e o próprio agente de Várzea, que era natural de Corinto e pertencia a família influente no lugar, trabalhava para minha admissão como acompanhante dos trens cargueiros até alcançar o posto de Conferente de Estação, início da carreira de agentes.
Trabalhei com afinco, aprendi a manipular o aparelho Morse e me comunicava com as estações de Porto Faria, Buritis e Pirapora, com razoável desembaraço, sabendo utilizar as diferentes siglas que representavam os diferentes trens que circulavam no ramal, os códigos das estações e as fórmulas consagradas para anunciar chegadas, partidas e atrasos dos trens expressos, noturnos, mistos, cargueiros, boiadeiros, lastros e composições especiais.
Da mesma forma aprendera a preencher os diversos e diferentes BTs (formulários) utilizados no dia-a-dia dos serviços de uma agência da ferrovia, bem como a calcular fretes de mercadorias em geral.
No final de 1935 ou início de 1936, uma deliberação do Governo Federal exigindo a quitação para com o serviço militar para a admissão no serviço público, frustrou minhas esperanças de emprego.
Meu pai e eu não tínhamos todas as informações. Não sabíamos que vivendo na zona rural eu poderia obter um certificado de isenção da prestação do serviço militar.
Se falhasse por esse meio, eu poderia ser dispensado em razão de ser portador de um problema no joelho direito e assim receber certificado de reservista da 3a categoria.
Felizmente não tínhamos conhecimento dessas opções.
Foi quando recebi o convite, por intermédio do Lauro, a quem o convite fora feito em primeira mão, para ir trabalhar em um lugarejo modesto, o então povoado de Juramento Velho, em casa comercial tipo “tem-tudo”, ganhando o que representaria hoje o salário mínimo. Um trabalhador braçal ganhava na ocasião cinco mil reis por dia de serviço, cativo, ou seja com alimentação por sua conta. Sem qualquer outra opção, aceitei o convite, para receber cento e cinqüenta mil reis por mês. Desse ordenado eu retirava setenta mil reis para pagamento de pensão.
2) SOCIEDADE NA CASA COMERCIAL DE JURAMENTO
No ano seguinte, 1937, com a abertura de uma filial em Glaucilândia (estação da ferrovia) e a transferência para a nova unidade do sócio-gerente de Juramento, fui escolhido para assumir a gerência do estabelecimento de Juramento, alcançando a firma, no fim do exercício, o lucro de 80 contos de reis.
A abertura de uma filial em Glaucilândia e a transferência da matriz para Montes Claros, faziam parte do plano de expansão da firma, no qual se incluía a venda da unidade de Juramento para aumentar os negócios em Glaucilândia e Montes Claros.
Nessa ocasião fui procurado por um fazendeiro da localidade que me propôs comprar o estabelecimento e deixá-lo sob minha gerência, como sócio com participação de 50% dos lucros que se apurassem nos balanços anuais.
Eu estava certo de que repetiria no ano seguinte os resultados do ano vencido.
Mas a aceitação da proposta contrariava minha aspiração de transferir-me para Montes Claros a fim de estudar contabilidade à noite.
Agradeci e recusei a proposta daquele bom cidadão de Juramento.
Felizmente.
3) LOJA NA PRAÇA DA ESTAÇÃO
Foi uma oferta de sociedade em loja de tecidos na Praça da Estação, por volta do ano de 1946, que felizmente não vingou.
Até hoje, 60 anos depois, o local não serve para o comércio de tecidos.
4) 1952 - RENOVA-SE O SONHO DA ADOLESCÊNCIA
Permanecendo na firma, fui transferido para Montes Claros onde me matriculei em curso noturno de Contabilidade, no 3o ano propedêutico.
No final de 1942 recebi o meu diploma e no ano seguinte assumi a contabilidade da empresa, que a essa altura já se transformara em usina beneficiadora de algodão.
Em 1951, já possuindo algumas economias, acertei com a empresa tirar um ano de licença para tratamento de dentes, em Belo Horizonte, e para passar alguns meses no Rio, preparando-me para tentar o vestibular na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em Niterói. A moeda de então era o cruzeiro e eu já possuía um patrimônio de 250 contos, ou 250 mil cruzeiros.
Se a empresa não acatasse o meu pedido de licença, sem vencimentos, eu estaria disposto a deixar o emprego.
Na ocasião eu já era rotariano e professor no Instituto Norte Mineiro de Educação e no Colégio Imaculada Conceição (cursos noturnos) e já desfrutava, graças a Deus, de bom conceito na cidade.
Meu propósito era obter cartas de apresentação do Prefeito, do Juiz de Direito, do Presidente da Associação Comercial, do Rotary Club e da própria empresa e com esses documentos procurar uma grande editora no Rio (pensava na José Olympio Editora) ou uma grande Drogaria e oferecer-me como sócio e para trabalhar como contador de meio expediente, a fim de poder freqüentar a faculdade.
Felizmente a empresa concordou com a licença e em agosto um dos sócios se retirou e vendeu-me a parte dele.
Aliás, e é importante que se registre: os dois sócios se desentenderam e cada um deles concordou em comprar a parte do outro desde que eu concordasse em comprar a parte do que saísse.
É bom que se registre também que algum tempo depois a Editora José Olympio faliu e a Drogaria em que eu havia pensado teve igual destino.
Em 1960 comprei a parte do outro sócio, na empresa e em 1968 vendi a empresa para criar a Coteminas.
Comparando-se o emprego da Estrada de Ferro com o de Juramento, o primeiro era muitíssimo mais importante e convidativo. Mas para felicidade minha não o alcancei.
Fui trabalhar em Juramento porque não tive outra escolha. No entanto foi naquele modesto emprego e na evolução que nele alcancei que pude voltar a estudar, em curso noturno, formar-me em contabilidade e depois em direito e a tornar-me sócio fundador de empresas comerciais e de oito fábricas de tecidos. E ser eleito em 1979 Industrial do Ano do Estado de Minas Gerais.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42874
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 23/1/2009 22:31:04
Cidade: Brasilia/DF

Faço-as minhas as palavras do Sr. Leite Barbosa da mensagem 42866. Estive em Montes Claros a semana passada, vi os buracos, inclusive o publicado na Folha de SP pelo Simão. A esperança, sempre ela, é que a nova administração recupere a cidade e nunca mais a deie chegar a tal nível de desleixo e sujeira.Uma lástima!

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Mensagem N°42869
De: Eliane Assis Data: Sexta 23/1/2009 20:39:45
Cidade: BH

Mensagem: Gostaria mais uma vez de agradecer a todos pelas orações.ALIOMAR continua em coma,portanto precisamos continuar com a nossa corrente positiva.Muito obrigada...

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Mensagem N°42866
De: Leite Barbosa Data: Sexta 23/1/2009 19:46:44
Cidade: Uberaba

Enviei há pouco a observação sobre a Patrulha do Silêncio, aqui em Uberaba. Não resisto a tentação e já envio outra nota: acabo de rodar por Uberaba, centro e bairros, alguns periféricos. Não há buracos. Nada que lembre o aspecto lunar das ruas de M. Claros, sugestivo de um intenso bombardeio. Em M. Claros, culpamos as chuvas. Em Uberaba, as chuvas são mais intensas. A diferença é uma só: falta de administração, ou de administrações - uma vez que a culpa não deve ser debitada isoladamente a uma só administração. Uberaba e Montes Claros, há 30 anos, tinham o mesmo tamanho e o mesmo índice de desenvolvimento, a mesma qualidade de vida. Hoje, a diferença em favor de Uberaba é gritante. Uberaba também teve um prefeito populista - o mal lembrado Fuscão Preto. Depois, recuperou-se. Montes Claros teve uma série de administrações populistas, depois de Toninho Rebello. O resultado pode ser medido. Não há comparação, hoje, entre as duas cidades. Uma caminha para padrões de primeiro mundo, em quase tudo. Outra, desliza para padrões dignos do Paraguai, em muitos aspectos. A hora é de recomeçar. Há belíssima frase que diz:"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Esta é a hora e, creio, todos aplaudirão. Vamos Montes Claros, reaja!

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Mensagem N°42864
De: Web Outros Data: Sexta 23/1/2009 19:12:34
Cidade: BH

Morte ao anoitecer
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Foi-se o tempo em que se acreditava que a vida começa aos 40. Hoje, pode-se somar mais quatro décadas e o homem apenas inicia outra etapa, para chegar aos 90 em plena vitalidade, operosidade e planejando o futuro. Para viver bem em número mais avantajado de anos, é preciso ser saudável.
Tenho amizade sólida com esses veteranos de caserna terrena. Vejo-os, com alegria, com relativa frequência, para trocar idéias. Aos que estão longe, há cartas, e e-mails, notícias pelos jornais, com os quais nos atualizamos e reciclamos idéias.
A terapia é trabalho, mental e físico. No ano passado, em julho, na altura de seus 87 anos, José Alcino Bicalho lançou seu primeiro livro, "Poesia a Destempo", em noite de autógrafos na Academia Mineira de Letras. Assessor da presidência da Usiminas, ex-assessor e amigo de Juscelino, ex-deputado estadual, José Alcino escreveu seus poemas em meio a relatórios, pareceres, memoriais, discursos.
No seu "Poema do Heroísmo Obscuro", proclama: "(...) "Deixai-me, oh! céus, ficar na nulidade/Mas permiti que eu guarde esta vaidade/ De ser jamais comparsa de vilões(...)/ E então prosseguirei o meu caminho/ E falarei então aos sanchos-pança/ Numa explosão de todas as vinganças/ Tal qual Demóstenes ao povo inteiro:/ Jamais me curvarei, como as balanças, ao peso mercenário do dinheiro".
Tenho de falar também de um conterrâneo, José Pereira de Souza, que já chegou aos 90. Nasceu em família numerosa e, com a esposa Neusa Callado, constituiu uma prole de dez filhos, dezesseis netos e três bisnetos.
Esse cidadão foi comerciário, ingressou por concurso no Banco do Brasil, serviu na terra natal, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, exerceu cargos em comissão e, finalmente, aposentou-se. Então, começou novo itinerário, não se permitindo o imobilismo. Iniciou a redação de reminiscências, publicando-as na imprensa, inclusive no HOJE EM DIA.
Não acomodado, decidiu publicar o primeiro livro, "Crônicas e Contos ao Entardecer", editado pela Kroart, do Rio de Janeiro.
São sóbrios os textos de José Pereira de Souza, que soube concatenar as idéias, expressá-las, transpô-las em linguagem agradável, fluente, às dez crônicas de um fato rigorosamente verídico, reportando-se ao infortunado 6 de fevereiro de 1930, quando se travou o choque armado entre facções políticas, que alcançou as páginas dos principais jornais do Brasil. Seis de fevereiro passou a data no calendário político nacional.
Assis Chateaubriand classificou o sangrento episódio como "emboscada de bagres" fundamentando seu julgamento nas notícias dos jornais e na oitiva de partidários, num momento - vamos dizê-lo - incendiário da vida nacional. A partir dali, estava deflagrado o movimento revolucionário de 1930, que resultou na expulsão de Washington Luís do Catete e na ascensão de Vargas, com curto interregno de governo provisório.
O personagem é um adolescente, em torno de 15-17 anos, criado em Montes Claros, afilhado do médico João Alves, que se encarregou de abrigá-lo e dar-lhe educação.
Fifi, este o apelido, era benquisto no rol dos rapazes de mesma idade.
José Pereira de Souza descreve, com habilidade e conhecimento de causa, o clima sombrio daquela tarde, quando o vice-presidente da República, Melo Viana, desceu na gare da Central do Brasil. Havia efervescência, boletins distribuídos pelas facções políticas, a Concentração Conservadora, que apoiava o Catete e a Aliança Liberal, contra Washington Luís.
Os ânimos estavam exaltados. "Vivas" e "Morras" ecoavam em meio à passeata, até a praça donde residia João Alves, líder da Aliança Liberal. Havia densa expectativa. A estação ferroviária se fizera pequena para receber os adeptos de Melo Viana. A cidade estava cheia de jagunços.
O escritor, ora nonagenário, se encontrava em meio ao povo. Aos adolescentes interessava a banda de música e o foguetório. Fifi pulava. A noite desceu. Muito barulho, gente em correria, sem rumo. De repente, Fifi caiu aos pés do companheiro, que o chamou pelo nome. Inutilmente. Sangue escorria do corpo da vítima. José Pereira foi ajudado por um desconhecido a transportar Fifi para um local seguro. A revolução começou ali, naquela noite, com um rapazinho sacrificado

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Mensagem N°42863
De: Leite Barbosa Data: Sexta 23/1/2009 19:05:25
Cidade: Uberaba, MG  País: ,

Uma sugestão valiosa para M. Claros enfrentar o grave problema do barulho, já uma das piores causas da contínua queda de qualidade de vida da população: aqui em Uberaba a administração municipal resolveu o problema criando a Patrulha do Silêncio, que funciona muitíssimo bem e reduziu o barulho a níveis insignificantes. Como as leis nos três níveis do governo - federal, estadual e municipal - não deixam nenhuma brecha para o barulho, qualquer barulho, é só aplicá-las - isoladamente ou em conjunto - através da Patrulha do Silêncio e das próprias polícias. Todos agradecerão. A não ser que o barulho seja patrocinado pela própria prefeitura, o que não acredito...

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Mensagem N°42862
De: Frederico Cunha Data: Sexta 23/1/2009 18:11:54
Cidade: Montes Claros

Acreditava que o aranha-céu a ser construído na Av. mestra fininha estivesse embargado pela Prefeitura de Montes Claros. Pelo que percebi agora a tarde, acredito que a situação já esteja "resolvida". A construtora responsásel parece estar fazendo um escritório ao lado para funcionar como show-room dos apartamentos. Antes estava fora da lei e agora já não está? O que mudou, a lei ou a forma de analisar os alvarás? Será que já é o choque de gestão o município?

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Mensagem N°42859
De: Jornal O tempo Data: Sexta 23/1/2009 17:50:18
Cidade: Belo Horizonte

PM apreende drogas e e moto roubada em Montes Claros Fernanda Pena -Três pessoas foram presas nesta sexta-feira suspeitas de roubo e tráfico de drogas em Montes Claros, região Norte de Minas. Militares do 10º BPM realizaram uma grande operação em cumprimento a mandados de busca e apreensão no bairro Maracanã. De acordo com a PM, 30 pedras de crack, seis papelotes de cocaína, quatro buchas de maconha, duas balanças de precisão, uma arma de fogo de fabricação caseira, munição, duas folhas de cheques ambas no valor de R$ 70,00, uma nota falsa de R$5,00, três celulares e R$ 837,50 em dinheiro, além de uma foto que havia sido furtada ontem na cidade. As apreensões foram feitas em uma lanchonete. Os presos e todo material apreendido foram entregues na delegacia de Polícia Civil.

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Mensagem N°42857
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/1/2009 15:44:14
Cidade: Montes Claros

A “herança maldita”

Waldyr Senna Batista

Ainda que seja juridicamente correto – o que é discutível e mereceria até parecer do Ministério público -, o bom senso não aprova o uso de cartazes com mensagens de conotação eleitoral fixados pela Prefeitura em diversos pontos da cidade. Neles, ela pede desculpas “pelo caos” e promete para breve “uma nova cidade”.
O mais grave, além da “assinatura”, é a utilização, na mesma publicação, do brasão oficial do município, que existe supostamente para ser usado em publicação de leis, decretos, portarias e editais. O dinheiro do contribuinte não pode ser gasto em divulgação tão extravagante, que contraria as normas e que configura uma espécie de extensão da campanha eleitoral. E o governante (prefeito, governador, presidente) tem por obrigação conduzir-se como guardião do patrimônio cívico na sua área de competência, no caso, a Prefeitura e o brasão.
Aplica-se aí, salvo melhor juízo, por analogia, o princípio constitucional da impessoalidade, que proíbe a vinculação da imagem do prefeito (governador e presidente também) com o governo que ele comanda, sob pena de perda do mandato.
Nos últimos tempos, os que assumem o poder têm lançado mão da expressão “herança maldita” para acusar seus antecessores de terem deixado dívidas (restos a pagar, precatórios) e obras não concluídas. Alguns procuram protelar ou até ignorar o pagamento das dívidas deixadas, mesmo quando preenchem todos os requisitos legais, como se elas não dissessem respeito ao mesmo ente jurídico. No tocante a obras paralisadas, há os que se recusam a concluí-las, no pressuposto de que a utilização futura delas melhorará a imagem do adversário, o que representa desperdício dos recursos públicos.
Essa foi uma das razões que levaram à aprovação da Lei de responsabilidade fiscal (LRF), a principal realização do governo Fernando Henrique Cardoso, que visa a moralizar a administração pública. Ela estabelece que nenhum governo pode firmar contratos que criem gastos que ultrapassem seu mandato, salvo quando os recursos necessários estejam depositados. No entanto, apesar dos rigores da LRF, ao apagar das luzes dos períodos administrativos, a emissão de “empenhos” e a contabilização dos “restos a pagar” proliferam, constituindo o passivo que, em muitos casos, inviabilizam as novas administrações.
Mas os que hoje protestam e criticam, denunciando desmandos, correm o risco de passar de estilingue a vidraça, sofrendo os mesmos constrangimentos quando do encerramento da sua gestão. Haja vista o prefeito Athos Avelino, que não poupou críticas ao seu antecessor, Jairo Ataíde, acusando-o de haver lhe transmitido uma prefeitura em situação caótica. Para sanar as falhas, disse ele, teve de sacrificar metade do seu mandato. E embora tenha enfatizado, principalmente durante a campanha eleitoral, que o saneamento realizado lhe permitiria uma administração ainda melhor, está agora sendo bombardeado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite como responsável pelo caos reinante.
Assim é a vida dos políticos no Brasil. Bem diferente do que se viu nesta semana nos Estados Unidos, em que a transição se processou, de forma elegante, como festa nacional e show de televisão. Na véspera, Barack Obama foi recebido para café da manhã na Casa Branca por George W. Bush, que estava saindo sob sapatadas e classificado como o pior presidente de todos os tempos.
No caso dos prefeitos brasileiros, que geralmente se recusam a descer dos palanques, o que vem à lembrança é o chamado “efeito Orloff” contido no anúncio da conhecida bebida: “Eu sou você amanhã”...

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°42844
De: L.S.C Data: Sexta 23/1/2009 11:18:51
Cidade: Montes Claros  País: Brasilk

(...)Sob comando do Tenente Fiúza, Policiais Militares do 10º BPM realizou uma grande operação em cumprimento a mandados de busca e apreensão no Bairro Maracanã. As buscas, iniciadas às 06h00 da manhã foram encerradas agora a pouco, por volta das 10h10, com os seguintes resultados: apreensão de uma moto Biz que havia sido furtada ontem no Centro de Montes Claros; 30 pedras de crack; 06 papelotes de cocaína; 04 buchas de maconha; 02 balanças de precisão; 01 arma de fogo de fabricação caseira; 03 munições calibre 32; 02 folhas de cheque; 01 nota falsa de R$5,00; 03 celulares; R$837,50 em dinheiro. Foram presos em flagrante: . A aeronave Pégasus e várias equipes em radiopatrulhas foram empenhadas na operação. Maiores detalhes a qualquer instante! Essa apreensão foi em frente ao posto policial da praça do maracanã, em um lanche conheçido como "Luiz Lanche", Luiz foi preso, além de outros envolvidos também, esse é o 4º acontecimento provocativo a PM do bairro, pois na semana passada teve 3 tiroteios na praça, um em que Atingiu Alófisson, na segunda feira 12/01. outro na terça 13/01,em uma operação policial, em que um sargento atirou, e outro na quinta-feria, 15/01 em que uma pessoa nao identificada sacou um revolvore e atirou na cobertura da quadra poliesportiva da praça do maracanã, parece que as policias do maracanã não estão dando conta do recado.

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Mensagem N°42840
De: Graça Data: Sexta 23/1/2009 08:46:19
Cidade: montes claros

Que pena o Lafaiete já não mais estar aqui conosco para saber o quanto foi e será importante p/ Montes Claros.Valeu a sua passagem por aqui, ok amigo? Dencanse em paz!!!

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Mensagem N°42836
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 23/1/2009 07:34:55
Cidade: Montes Claros (MG)

A foto com o buraco, apelidado inteligentemente de "Burak Obama", também está no blog Kibeloco, do jornalista Antonio Tabet. Virou piada nacional assim como a nota de três reais, lembram-se? É a expressiva criatividade do povo montes-clarense desbravando fronteiras. Viva!

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Mensagem N°42834
De: Elisio Campos Data: Sexta 23/1/2009 00:38:10
Cidade: Montes Claros

Em apenas um momento, mas que foi um momento único e especial, ao acessar o montesclaros.com, pude, com prazer imenso, deparar-me com textos especiais, escritos por pessoas especiais, e que homenagearam pessoas especiais, pessoas estas que guardo na minha memória de montesclarense que ama a sua terra e que hoje a vê tão desprovida de cidadãos que, em tempos idos e vividos, valorizaram sobremaneira nossa Montes Claros, e todo o norte de Minas Gerais. São êles: Lafaiete Spinola Castro, Francolino Santos, (parabéns, Paulo Narciso). A terna e eterna D. Yvonne Silveira, (parabéns prof. Benedito Said).Capitão Enéas Mineiro de Souza e Elpidio da Rocha, tão bem citados quanto as Sras., D. Neném, D. Altina, e Dona Antonia.(parabéns Wanderlino Arruda). Todos estes cidadãos citados , exerceram com galhardia o seu papel de pessoas que engrandeceram, cada um a sua maneira, a nossa terra natal.

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Mensagem N°42821
De: S.C. S Data: Quinta 22/1/2009 14:53:27
Cidade: Navegantes/SC

Titulo da notícia: Carro bate em van, na BR-251, entre M. Claros e Janaúba, e deixa 7 feridos
Comentário: Infelizmente, as pessoas do carro são elas: minha irmâ, sobrinho e cunhado, mais, graças a Deus não houve mortes, isso devemos a Deus por esse grande livramento. tenho convicção que Deus os guardou, não só ales como os passageiros do ônibus, tenho fé que todos vam sair bem, se Deus quiser.

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Mensagem N°42819
De: Colunista José Simão - Folha de São Paulo Data: Quinta 22/1/2009 13:17:39
Cidade: São Paulo/SP

Viva Obama! Deus tá de folga!
Agora todos os pedidos e as preces são feitos diretamente pro novo presidente dos EUA!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto de Washington! Viva Obama! Agora pedidos e preces são feitos diretamente pro Obama! Deus mandou Obama pra folgar no Carnaval! E outros estão chamando o Obama de santo Expedito!
O padroeiro das calças perdidas!
E essa é a grande missão de Obama: transformar os americanos de "odiados e pobres" em "amados e ricos". E adorei a charge do Junião com os super-heróis em volta duma mesa - Mulher Maravilha, Batman, Superman: "Alguém em apuros ligou pra gente?". "Ligaram, mas queriam falar com o Obama." Rarará! Agora tudo é Obama! Em Montes Claros, Minas, botaram uma placa num buraco: Burack Obama. E Ribeirão Preto adere a Obama. Olha o outdoor do Carunchão: "Ei, Obama, quer pacote contra crise? Nós já temos dois, arroz e feijão Carunchão!".
Obama virou Carunchão, o Gostosão! E o bar O`Malley`s lançou o sanduíche Obama: salsichão, cebola frita e mostarda. Não entendi a homenagem. Será pelo tamanho do salsichão? Sabe como foi o brinde da posse no Planalto? "Yes, we can." YES, WE CANA! E não foi só o Lula que não foi convidado, não convidaram ninguém de fora. Festa da firma!
E o Obama tem perfil de moeda. E a Michelle, a Black Jackie, estava de "shining canary", canarinho cintilante! Canarinho de Cuba, a estilista é cubana! E o comentário: "Michelle mostra audácia e personalidade no figurino". Audácia mostra a dona Marisa, que se veste com forro de sofá. Isso que é audácia! Rarará! E o Serra, o Vampiro Anêmico, que nomeou o Alckmin Picolé de Chuchu pro Desenvolvimento. Mas ele é anestesista! Anestesista e anestesiado. Vai anestesiar o desenvolvimento! E diz que o Serra cortou o rabo do cachorro dele. Não admite sinais exteriores de felicidade. E olha o anúncio que vi: "Funerária Serra"! É pra onde a gente vai depois de pagar os pedágios do Rouboanel e o IPVA.
Vai todo mundo pra Funerária Serra. É mole? É mole, mas chacoalha pra ver o que acontece.
Antitucanês Reloaded, a Missão.
Continuo com a minha heroica e mesopotâmica campanha "Morte ao Tucanês". Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em Córdoba, Argentina, tem uma loja chamada Club Social KU!
Quem vai querer KU de argentino?!
Rarará! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Too much": exportar tomate pro Obama!
O lulês é mais fácil que o ingrêis.
Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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Mensagem N°42818
De: Oliver de Oliveira oliva Data: Quinta 22/1/2009 11:24:53
Cidade: Brasília DF

(...) o Executivo fez publicar no Diário Oficial da União, Decreto assinado pela Presidência da Republica tornando de “interesse público e social o acervo documental privado de Darcy Ribeiro”. Pode ser só mera impressão de um leigo, mas não foi justo deixar a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), arcar sozinha por tanto tempo (mais de uma década), com a responsabilidade de zelar, proteger, amostrar e divulgar tamanho e importante acervo. As obras compostas de material textual, iconográfico, sonoro e de imagem, agora oficialmente consideradas como bem público e de interesse social, obriga que o Estado cumpra seu papel e assuma parte destas responsabilidades através de parcerias que, criem condições e dêem garantias que garantam junto com a (Fundar), que e seu acervo sejam bem utilizados, cumprindo bem o papel que seu idealizador propôs quando a criou. Vale ressaltar, com recursos próprios. (...)

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Mensagem N°42816
De: Murilo Cardoso Oliveira Data: Quinta 22/1/2009 09:27:02
Cidade: Montges Claros-MG

Quem foi aluno da Escola Normal no fim dos anos 60 início dos 70, certamente lembra de Lafaiete com carinho e respeito. Sempre pronto a servir, onipresente, correto, voz mansa e firme, olhar atento a tudo, se não me engano até morava nas dependências da Escola. É com tristeza que ficamos sabendo do seu passamento. Não devemos esquecer também que o porteiro “Paraíba”, não está mais entre nós.

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Mensagem N°42810
De: Wagner Data: Quarta 21/1/2009 23:08:40
Cidade: Belo Horizonte

(...) Lembro-me como se fosse hoje. Sujeito magro, esguio, sempre penteando os cabelos. Era vice-diretor, no tempo de Francolino. Tudo isso na Escola Normal. Era vice. Com Francolino pouca coisa, mas com Lafayete quase tudo. Homem bom. Uma pena, apesar de que não sabia que aínda estava entre nós. Ajudou muita gente, principalmente os mais necessitados. Acho que toda uma geração de alunos da Escola Normal, hoje todos cinquentões, lembram dele com muito carinho. Que sua alma descanse em paz.

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Mensagem N°42806
De: Paulo Narciso Data: Quarta 21/1/2009 21:53:39
Cidade: M. Claros

Os muito novos, de vinte anos para cá, certamente não se lembrarão. Mas Lafaiete Spinola de Castro – que hoje ao entardecer faleceu em Guanambi, Bahia, aos 79 anos – é um personagem de Montes Claros. Foi vereador, no tempo em que vereadores exibiam forte acervo de conhecimentos e de serviços prestados; foi poeta, orador, educador – principalmente educador. Atuou durante anos como secretário da Escola Normal Oficial Professor Plínio Ribeiro, logo depois que o velho educandário deixou o casarão antigo atrás da matriz por seu prédio, então novinho em folha, onde está até hoje. Lá ficou durante anos, com atuação impecável, benévola, até ser alcançado – já naquele tempo - por políticos que se aprazem em remover educadores. Não se abateu, nem resistiu, nem devolveu, mesmo podendo. De regresso à sua terra, foi prefeito de Sebastião Laranjeiras, logo depois da divisa de Minas, na terra da Bahia. Havia superado um Acidente Vascular Cerebral. No chão dos antepassados, fixou-se novamente; casou-se, criou família, dedicou-se à atividade rural. Deixa a imagem de homem altivo, sereno, patriota – especialmente patriota, coisa de que não se ouve mais falar. Há poucos dias, foi acometido de pneumonia e de um quadro de deficiência renal. Levado para Guanambi, cidade mais próxima com algum recurso médico, preparava-se para ser transferido hoje para M. Claros, quando, no final da tarde, inesperadamente partiu, adiantou-se. Será lembrado por sua atuação sempre benéfica, pela elegância de conduta, pelo espírito alto, pelo devotamento às boas lutas, pela escorreita discrição; e por outras qualidades humanas e cívicas que se fixaram na sua própria imagem de homem, sempre alta, sempre limpa, sempre digna. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira em Candiba, cidade vizinha de Sebastião Laranjeiras. Deixa dois irmãos: o mais velho, Sálvio Spinola Castro, residente em M. Claros, e Carlos Lindemberg Spínola, jornalista em BH. Lafaiete é desses homens de vida incomum, por vários motivos, e cuja luminosidade o tempo expandirá, ainda mais entre aqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver, e aprender.

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Mensagem N°42792
De: Benedito Said Data: Quarta 21/1/2009 17:40:45
Cidade: Montes Claros -MG

TERNA E ETERNA

Benedito SAID

Yvonne Silveira é eterna. Terno foi o agradecimento que ela fez àqueles que lembraram do transcurso de seus 94 anos de amor, no final do ano passado. Mas deixou incrustado no texto uma ponta de medo diante da festa: “inesperada e grande alegria, que me deixou até medrosa, com o mau pensamento de que seria o último. Passou”. Montes Claros é que deveria tremer. Yvonne é flor que não se pode deixar de cheirar, pura sinestesia para se tocar. Yvonne é amor que não se deve deixar de amar. Yvonne é corpo de saber que se evoca para exemplificar aos jovens chegantes que o mundo tem um jeito nobre para seguir adiante. Ela é nobreza sem armas ou pó, antídoto contra as dilacerações das almas de escuridão impenetrável, local onde simulacros de seres cultivam o agouro da intemperança. Yvonne é modelo do seguir, da travessia, arquétipo de como absorver o que a vida não quer dar sem cultivar o rancor ou resignação dos que vão pelo caminho da dor. Ela transforma o ardor em dádivas prazerosas, espargindo do turíbulo ritualístico preso ao coração os ares melífluos de existência plena.
A primeira vez que Yvonne Silveira foi declamar um poema, por insistência do pai farmacêutico, ela era bem pequenininha. Ela havia queimado a mão ou perna com um ferro de brasa, quando a empregada da casa rodava o antigo utensílio ao vento para que ele ficasse pronto para passar roupa. Na hora da solenidade, alguém tocou na queimadura e as lágrimas vieram em público. Foi aplaudida do mesmo jeito. Nasceu professora, cresceu mestra. Fez história na educação primária em Brejo das Almas, para onde se mudou depois da falência do pai, que caiu jogando cartas. Saiu de Montes Claros que tinha até energia elétrica e foi mocinha para um templo movido a velas. Sem as vaidades comuns ao tempo atual, se embrenhou pelas lucarnas das casas sedentas de luz e se tornou o brilho próprio, tendo a Educação como estandarte, à frente e ao lado dos séquitos que lutam por um mundo sempre melhor. É gostoso tê-la como referência, alma nascente a ofuscar o pôr-do-sol porque nunca será poente.
Willian Young descreve Jesus como o membro da Trindade que é mais próximo dos homens. Alguém diz compreender que todas as estradas levam a Jesus, mas o Cristo responde, através de Young: “a maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês”. É a Jesus que recorremos para proteger nossa Yvonne e seja qual for a estrada por onde ela seguir, Ele vai encontrá-la para dois dedos de prosa, procurar detalhes sobre a Academia, saber como anda a literatura pós-moderna, se Olintho continua renovando votos de casamento e amor eternos, se tem saudade de Francisco Sá, o Brejo das Almas, ou da antiga Escola Normal e da Fafil, cujo casarão agora é reformado. Ao final, lerá, antes de dormir, um provérbio (10,22): “A bênção do Senhor é que enriquece; e não acrescenta dores”. Abençoada seja Yvonne. Eterna terna luz.

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Mensagem N°42791
De: José Prates Data: Quarta 21/1/2009 17:26:28
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

ESTADIO JOAO REBELO, PASTO DE ANIMAIS
José Prates
“Em tempo: o burrinho/mulinha está sendo criado na minha manga verdinha, ou seja, campo do Ateneu,” diz Vicente, no linguajar regional, tratando pasto por manga, em sua mensagem publicada aqui (42699), O caso não é se é pasto ou se é manga. O caso é que em 1953, naquele domingo festivo, primeiro do mês de maio, com o estádio lotado para assistir Ateneu e Fluminense, alguém iria imaginar que cinqüenta e cinco anos depois, aquele belo e imponente estádio, com capacidade para três mil pessoas, moderno para a época, que recebeu o nome de Estádio João Rebelo, fosse transformar-se pura e simplesmente no pasto de um burrinho de estimação,
Aquele dia deve ainda estar na memória de muita gente que resistiu ao tempo e vive a saudade do que se foi para não voltar mais. Naquela ocasião, Montes Claros não tinha um estádio de futebol condigno para realização de jogos importantes do seu campeonato. Os dois times principais eram Casemiro de Abreu e João Rebelo que depois mudou para Associação Desportiva Ateneu e os jogos realizavam-se num velho campo, sem arquibancadas. Gramado? Praticamente não existia. A Rádio ZYD-7 que fazia a transmissão dos jogos importantes, na voz de Assis Veloso, levava para campo, colocando à margem do gramado, cadeiras para o locutor e comentarista; o resto do pessoal sentava-se em toscos bancos à margem do campo ou ficava mesmo de pé. O titulo de campeão da cidade era revezado entre Ateneu e Casemiro porque os outros times eram quase figurativos. Apenas o ferroviário tinha alguma expressão. A elite montesclarense dividia entre os dois clubes, não podendo dizer que este ou aquele fosse o de maior prestigio na alta sociedade. Quanto à torcida, o Ateneu levava vantagem, desde o tempo do João Rebelo era o time dos graúdos e do povão e o.Casemiro que muitos chamavam de “pó de arroz,” tinha uma torcida mais seleta. A rivalidade entre as torcidas existia como ainda existe hoje em todos os lugares onde se pratica o futebol. A fim de evitar atrito entre elas, no Estádio João Rebelo foram separadas por um alambrado que, no começo causou certo constrangimento, mas, depois se foi acostumando.
O que causa admiração e tristeza a nós que vivemos à época do apogeu do esporte em Montes Claros, é o descaso da sociedade com as coisas que foram belas e objetos de orgulho no passado. Assim foi a velha Praça de Esportes, o velho Clube Montes Claros e agora o Estádio João Rebelo que chega ao cúmulo de se transformar em pasto de animais. Ninguém se lembrou de conservá-lo, sem nada modificar, mostrando às novas gerações o que foi o futebol montesclarense. Ficou velho, imprestável, joga fora, é lixo! A Associação Desportiva morreu, pelo que eu soube. Nada mais natural, numa cidade onde é pequena a vocação desportiva. Aliás, se formos pesquisar e analisar a vida de Montes Claros, desde a sua fundação até os nossos dias, pode chegar à conclusão de que sua vocação sempre foi economia, puramente economia. E a essa vocação deve o seu extraordinário desenvolvimento, inclusive na área educacional que contribui e muito no desenvolvimento econômico, ao contrário do esporte, como pensam alguns altos dignitários da economia. Eu não sei o que está acontecendo, agora, em Montes Claros com relação ao futebol. Mas, pelo que sei através da imprensa, nem existe mais. Então chegou a hora de pessoas interessadas arregaçarem as mangas e restabelecer a vida desportiva da cidade para gaudo dessa juventude que, com toda certeza, tem sede de esporte; vamos aproveitar o velho estádio para o treinamento de jovens e quem sabe, daqui a pouco estaremos nos orgulhando de um grande desportista montesclarense no pódio da glória. É uma cidade industrializada e essa insdustria como em outros lugares, têm a possibilidade de um alto desempenho nessa operação, usando o esporte como marketing. Basta que ele exista de verdade, tratado com seriedade.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°42782
De: Luiz de Paula Data: Quarta 21/1/2009 12:49:50
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 70)

ARREDORES DE VÁRZEA - 2
PALAVRAS A ISABEL

Em nossa próxima visita à minha terra, se quiseres caminhar comigo pelas velhas trilhas em que andei na infância, me darás muita alegria. Na caminhada, se a qualquer altura me sentires desatento, como se esquecido estivesse da tua companhia, por favor, se tal acontecer, ainda que por breves momentos, não tomes isso como desapreço à tua pessoa. És minha esposa. A terna e querida companheira que escolhi para toda minha vida. Muito do que rabisco nestes pobres cadernos é para ti.
Poderá acontecer que minha atenção seja momentaneamente desviada É que as velhas trilhas costumam às vezes falar-me de um menino que por elas andou, de bodoque e anzol, a pescar ariscas matrinxãs e a caçar passarinhos - pés descalços e braços nus, como disse o poeta. A compartilhar manhãs de ouro e crepúsculos inesquecíveis com a velha Serra do Cabral, com os arroios, matas e campinas. A trilhar caminhos de graciosas curvas, cujas margens estavam quase sempre enfeitadas de cipós e flores. Em um tempo em que o mundo era todo dele. E em que o futuro era uma promessa mágica e colorida de sucesso e venturas que jamais teriam fim. Num tempo em que havia em volta dele um universo humano do qual compartilhavam todas as pessoas do seu amor. Muitas das quais só existem hoje no altar de suas saudades.
Mas esse desvio de atenção, se vier a ocorrer, não durará mais que um breve instante. E digo mais. Se andares comigo mais vezes, pelas velhas trilhas, estou certo de que elas serão capazes de um dia conversar também contigo.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42780
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 21/1/2009 12:38:45
Cidade: Montes Claros/MG

Cap. Enéas e a fundação de Burarama
Wanderlino Arruda

A decisão definitiva de mudar-se para a beira do Rio Verde, no Sapé, meio de mundo cercado, de matas compradas do Dr. Marcianinho, foi tomada em Belo Horizonte. Era uma decisão bem desenhada de sonhos, cheia de cuidados com um cheiro romântico e premeditado de aventuras na densa floresta e nos macios carinhos da mulher mais linda do mundo, que o capitão Enéas Mineiro de Souza acabara de conquistar depois de seis meses de investidas. Maria Aparecida, Neném, maravilha de vinte anos, morena clara, olhos castanhos da cor de uma noite de Caruaru, pele nova e aveludada de doce mangaba, falava com uma musicalidade que só uma fada poderia ter, tudo e muito mais do que o pernambucano pedia a Deus. Era o que Enéas sempre sonhara em todas as horas fáceis e difíceis da vida. Estava decidido, e esta decisão jurada no apartamento novinho do Brasil Palace, de frente para a avenida, não podia vir em hora melhor. Neném não aceitava de modo nenhum morar com ele em Montes Claros, e em Belo Horizonte ele não podia ficar por causa dos negócios aqui na região Norte. O Sapé era uma vilazinha velha, sem conforto, feinha até, mas nada importava, porque ao lado de Neném ele haveria de criar uma cidade nova, novinha, onde ela fosse até mais do que uma rainha. Quem vivesse ou sobrevivesse, veria!
Neném ficou em Belo Horizonte duas semanas para dar tempo ao tempo, indo depois para mais uns quinze dias na casa de D. Altina, no Alto São João, em Montes Claros. Foi o prazo para Enéas comprar pneus novos para os caminhões, ajeitar alguma coisa nos motores, aprontar as ferramentas e ensacar o que comer e pegar a gasolina tão difícil na época. Antônio Miguel, Mestre Severino, Epifânio e José Porfírio, além dos motoristas a postos, só esperavam a ordem de viajar. Foi uma dura travessia de muito esforço e suor, principalmente depois de Brejo das Almas, em estradas feitas para animais e quando muito para carroções e carros de bois. As enxadas e os enxadões, as picaretas e alavancas não pararam tempo nenhum pela tarefa de derrubar barrancos e tapar buracos, acertando aqui e ali, empurrando pedras nos carreiros das rodas dentro dos rios e córregos. Dos lados da mataria densa, com cheiro de terra molhada, a natureza espocava em flores e sons, numa alegria depois de chuva rara. Chegaram ao Sapé, afinal, na madrugada do dia 20 de janeiro, ano de guerra de 1942, depois de quase meia semana de pelejas. Foi um sono só para todos nos catres sem conforto da casa já alugada, por carta, a D. Antônia, mãe de Elpídio da Rocha.
Instalada com a consciência de quem veio para ficar, Neném era, a seu ver, a mais jovem e mais bonita dona de pensão de todo o sertão brasileiro, competente, decidida, a gerir uma casa grande, bem assoalhada e de paredes brancas, logo mais uma hospedaria para doutores da estrada-de-ferro em construção, entre eles os engenheiros Demóstenes Rockert, Novais, Laviola, e os médicos Eduardo Morgado e Darce, todos gente de maior simpatia. Para cumprir as exigências dela e salvar as aparências, Enéas Mineiro de Souza, capitão da Polícia de Pernambuco, era apenas um hóspede a mais, empreiteiro de muitos serviços, desmatador chefe. Nada além disso, pelo menos durante o dia e até a hora em que todos iam dormir... Com as duas empregadas que Neném trouxera de Montes Claros, tudo espelhava limpeza e arrumação, já com luz elétrica e água encanada, providenciadas para o maior conforto de todos.
No mesmo dia 20 de janeiro de 1942, voltando pela velha estrada, Antônio Miguel e o capitão, no meio da esplanada de nunca acabar, capaz de abrigar dois milhões de habitantes se tanto fosse preciso, escolheram um pé de tingui bem copado para localização da primeira barraca do acampamento inicial. A idéia era colocar aquela mataria toda no chão e sobre as bancadas das serras, começando logo uma frente de serviço, tão comum em suas vidas... Era como se ali estivesse começando a história do mundo. E ainda bem, porque, um quilômetro abaixo, em casa, Enéas tinha uma mulher que valia por todas as minas de ouro da terra. Na coragem dos seus companheiros e na sua vontade e determinação de vencer, apareciam os primeiros toques para a existência da fazenda Burarama, de cujas avenidas e praças ele daria mais tarde a formação da futura cidade que, depois de sua morte, receberia o seu nome: Capitão Enéas.
Poderia haver momento mais feliz? Impossível!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°42777
De: Ramos Data: Quarta 21/1/2009 10:53:21
Cidade: M. Claros

Está mais triste a música brasileira. Quem não conhece o samba "Lata D`Agua na Cabeça? Quem não conhece a marchinha de carnaval "Sassaricando, todo mundo leva a vida no arame"? Ontem, no Rio, morreu Joaquim Antônio Candeias Júnior, aos 85 anos. Passou mal quando dirigia, foi atendido, mas não resistiu a um edema pulmonar.

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