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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 5 de maio de 2024
 

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Mensagem: O CACHORRO DO CORNO E A TAMPINHA DE GARRAFA
O homem moderno na sua urbanidade há muito trocou o prazer de rolar no cetim dos lençóis da sua cama com a matriz, pela espuma da cerveja no bigode. Não se sabe se mudou de fonte ou de espuma!
A mídia, com o seu consumismo provocado, escraviza o quengo dos coitados levando-os a trocar o prazer do sexo pela mesa do bar. Bebe uma loura gelada e encanta-se com as morenas peladas das tampinhas...
Busca na Internet o amor virtual, corre atrás de “sites” pornográficos e de troca de mensagens com louras gostosas em alas de bate papo. Logo se encontra com verdadeiros canhões do departamento de Apetrechos Pesados, enquanto a matriz suspira pelos atores das novelas.
Termina a sua vida sexual como um otário conjugal. Daí, não há psicanalista ou terapeuta que dê jeito no vício da cerveja. Otário é otário e se basta! Como a maioria faz exatamente as mesmas coisas, ele permanece no mesmo raciocínio, ou seja, de que a maioria é que está certa!
Não é de hoje nem de ontem que a sua matriz não sabe o que é um apogeu genésico múltiplo! Há anos ela não grita mais o famoso: “me mata meu bem!”
Foi-se o tempo em que o macho era romântico e sedutor, bom de cama, levando a sua parceira ao orgasmo amplo, à plena satisfação sexual. Agora, é só bronca pesada, ressaca e gosto de cabo de guarda chuva na boca! Só falta, por conveniência, valer-se dos argumentos de nossos avós, que apregoavam que somente às prostitutas é permitido o gozo!
Quanto mais se mexe para mudar ou ser ajudado, mais ele se chafurda no álcool, na Internet e na sexualidade das tampinhas de garrafa. Sai do serviço com o bando de amigos correndo para a mesa de bar e da mesa para o computador.
Para continuar bebendo a loura gelada e vendo as mulheres peladas das tampinhas, assina notinhas que não pagará, mente que o pagamento está atrasado, emite cheques sem fundos, fala que vai ao banheiro e grama o beco! Deixa o garçom na mão e a sua mulher na saudade.
O mal atinge a quase todos nesse mundo grande e bobo, do Oiapoque ao Chuí!
Em 1990, conheci no interior do Piauí um dono de boteco que perdeu a sua mulher para um caminhoneiro. Passou a curtir os seu chifre tomando uma cachaça de nome Mangueira. Como todo bom corno, fazia a si mesmo as cinco perguntas fatais:
“Onde será que ela está? Com quem? Fazendo o que? Por quanto tempo?” E a pior de todas as perguntas: “Será que ela vai voltar?”.
Essa última, levava-o a colocar no toca discos um vinil com a música “Lady Anne”. Com o tóba cheio de manguaça, o infeliz caia no choro! Por empatia, o seu cachorro de estimação que ficava ao seu lado dentro do bar, começava a uivar.
Cortava o coração de quem freqüentava a espelunca! O cão uivava como lobo e logo a mídia deu em cima e transformou a dupla em notícia de sucesso.
Alguns ricos, para se divertirem, o levaram para a capital e lhe arranjaram casa em um conjunto popular, na moleza.

O local tornou-se um ponto folclórico, oráculo dos portadores de enfeite na testa...

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