1) Equador decreta toque de recolher com invasões, explosões e sequestros. Aulas foram suspensas e 22 organizações criminosas igualadas ao terrorismo
Quarta 10/01/24 - 6h43
Tudo ocorre após a fuga do criminoso José Adolfo Macías, conhecido como "Fito", líder da facção "Los Choneros".
O presidente declarou estado de exceção e decretou toque de recolher e restrições aos direitos civis.
Em seguida, vieram invasões, explosões e sequestros em várias cidades.
O governo autorizou as Forças Armadas a realizar operações para neutralizar grupos criminosos.
A TV estatal TC Televisión e uma universidade em Guayaquil foram invadidas, enquanto penitenciárias enfrentaram tentativas de motim.
Relatos indicam mortes, feridos e sequestros, incluindo um possível brasileiro.
O presidente declarou conflito armado interno, identificando 22 facções criminosas como organizações terroristas.
As Forças Armadas foram instruídas a executar operações militares respeitando os direitos humanos.
A Polícia Nacional divulgou um balanço parcial, destacando 70 detenções, 17 recapturas, 3 policiais libertados e apreensões de armas, explosivos e veículos.
A crise levou a suspensão das aulas, apoio unânime dos partidos políticos no Congresso ao governo contra o crime organizado, militarização da sede presidencial e estações de metrô em Quito, e reforço policial na fronteira do Peru com o Equador.
O Brasil, por meio do Itamaraty, disse que acompanha a situação com preocupação.
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