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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 29 de abril de 2024
 

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Mensagem: Incêndio mata três crianças - Luiz Ribeiro Seis crianças dormiam em dos cômodos apertados no andar de cima de uma casa no Conjunto Cidade Cristo Rei, em Montes Claros, no Norte de Minas. Em um dos quatros foi ligado um ventilador para amenizar o forte calor. Também foi ligado um computador. No meio da madrugada, um curto-circuito provocou um incêndio. Desesperado, o pai tentou salvar os filhos, mas as chamas se alastraram rapidamente. Três crianças morreram e três ficaram gravemente feridas. Morreram no incêndio os irmãos Jonas Júnior Silva Pereira, de 12 anos; Thais Lorrane Silva Pereira, de 13; e Joana Dalete Oliveira Martins, de 3, ontem, na entrada do Conjunto Cidade Cristo Rei, em Montes Claros. Também sofreram queimaduras Poliana Stefane Oliveira Martins, de 10 anos; Lorena Silva Pereira, que é paraplégica, de 15; e Jones Yuri Oliveira, de 8, internados em estado grave nos hospitais Clemente de Faria e Santa Casa de Montes Claros. O pai das seis crianças, o vendedor Joanes Martins Pereira, de 32 anos, na tentativa de socorrer os filhos, também ficou ferido e está internado na Santa Casa, mas não corre risco de morte. Os corpos das crianças serão sepultados hoje no Cemitério Parque Jardim da Esperança, em Montes Claros. Policiais civis adiantaram que as evidências são de que o fogo foi provocado por curto-circuito. Joanes dormia no andar térreo da casa, com a mulher, Magda Oliveira, mãe de três dos seis filhos. “Como estava fazendo muito calor, liguei o ventilador para as crianças dormirem. Também ligamos o computador para tocar um CD, pois a Lorena gosta de dormir ouvindo música”, relatou a doméstica Magda Oliveira. Ela disse que Thais e Joana dormiam juntas numa beliche e o garoto Jonas, numa cama em outro cômodo. O fogo teria começado por volta de 1h30. Ao perceber o fogo, Joanes Martins, desesperado, subiu a escada para tentar salvar os filhos, mas, quando chegou ao pavimento superior, as chamas já tinha se alastrado. O pai das crianças contou com a ajuda do pedreiro Francisco Luiz Cruz, de 44 anos, cunhado de Joanes e que mora na casa ao lado. “Subi pela marquise e usei uma marreta para quebrar os vidros das janelas onde as crianças estavam dormindo”, conta Francisco. Segundo ele, no desespero para salvar os filhos, o seu cunhado também acabou sendo atingido pelo fogo.

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