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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 29 de abril de 2024
 

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Mensagem: CLASSE E ELEGÂNCIA Wanderlino Arruda Como, há algum tempo, falei de etiqueta social, de um meio curso da Socila que acidentalmente fiz no Rio, aproveitando intervalos de função pedagógica no Banco do Brasil, sinto-me, hoje na obrigação de transmitir para o pessoal do centro e da periferia algumas regrinhas de bom-tom que muito ajudam na elegância do bem-viver. Falo assim de centro e periferia sem a mínima vontade de discriminar ou dividir o mundo em pobres e ricos. Longe de mim em pensar nisso! Falo, porque tudo hoje virou farinha do mesmo saco, ricos passando para a classe média, remediados chegando à pobreza, pobres subindo de vida, ou até mesmo ficando mais pobres. Uma mistura proletária na maior parte com o facão de impostos do governo podando por cima e por baixo. Na descida de quem paga e na subida de quem recebe, aparece até a classe dos marajás, que também precisam de etiqueta para explicar educadamente quanto ganham, ou abocanham. Pois bem, em primeiro lugar no trato do dia-a-dia é preciso aprender a apresentar ou ser apresentado, como cumprimentar, como pedir desculpas, como evitar ou sair-se das gafes, como ser elegante mesmo nunca tendo ao menos sonhado com um berço de ouro. Claro que há pessoas expansivas e pessoas tímidas, cada qual terá seu próprio ânimo na hora de agir. O essencial é não preocupar-se demais com as formalidades. Agindo naturalmente, a possibilidade de erros será sempre menor, embora necessário o conhecimento das regras. Nada de frases empolgadas como “permita-me que eu lhe apresente...”, “Eu tenho o imenso prazer de apresentar-lhe...”. Basta um “Você conhece...” ou “Faço a questão que você conheça...”. Apresente sempre a pessoa menos a mais importante. A mais jovem a mais velha, o homem à mulher. O sobrenome é válido, ainda mesmo que entre os jovens. É pelo sobrenome que as pessoas podem identificar, localizar os pontos de referência comuns. Nem sempre é indispensável citação da família, principalmente nas cidades menores. Cabe à pessoa mais importante, àquela que recebe a apresentação, fazer o primeiro gesto, e estender a mão, fazer um aceno de cabeça. Acrescente à apresentação algum dado que qualifique as pessoas. “Você conhece Eva, uma ótima professora?”, “Já conhece o Hércules, um excelente advogado?”. Isso dará a motivação para a conversa, o gancho para o início de assunto. Há sempre um momento de pânico quando você esquece o nome da pessoa que tem de apresentar. Há várias possibilidades: a) você pergunta claramente à pessoa em questão qual o seu nome, dizendo que se esqueceu; é uma maneira sincera de agir, mas corre-se o risco de magoar o outro; b) evita apresentar, incluindo apenas o outro na conversa; e c) você usa uma fórmula intermediária, do gênero: “Vocês já se conhecem?”, que, em geral, leva as pessoas a se apresentarem. Com simplicidade e simpatia, tudo ficará bem colocado. Outra coisa: pedir desculpas é bom e louvável, é um ato social indispensável, e bom que seja mesmo na hora do erro. Ninguém precisa ficar com vergonha de pedir desculpas. Se não o fizer na hora, que o faça depois por telefone, com um cartão, com bilhete. O que não pode é deixar passar um erro ou indelicadeza sem uma palavra de explicação. Seja você com toda a sinceridade. Só os inimigos não mandam flores! E por falar em sinceridade e educação, muito obrigado à Revista Nova, de onde realizei a pesquisa para toda essa sabedoria na arte de viver mais civilizada. (Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros)

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