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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 15 de maio de 2024
 

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Mensagem: CATARINO CATUREBA Filho dos “Buia”, gente vinda do Claro dos Poções para o povoado de Boa Sorte. Da prole, Joaquim, Alfredo, Olimpim Búia. Catarino, como era especial, veio ao mundo mignone, quase um pigmeu branco. Com aparência de japonês. Magro, pernas e braços curtos ao bom estilo kata, andar vacilante, onduloso, arredio. Fala cansada, anasalada, chegada a um foêm. Veio a esse mundo doido pelas mãos de Tianinha Parteira, que também era rezadeira e benzedeira, assim como Dona Dú, que ainda está na ativa. Deus Pai quando manda as almas ao mundo, o faz em missão! Observador e cheio de truques. Tem a sua verve própria. Trabalhador diuturno, pau para toda obra, Catarino mora com o seu irmão Alfredo. Toma umas fubuias lambicadas e vaga chumbado pelo povoado. É um costumeiro alisador de banco da igreja de Nossa Senhora das Graças, padroeira local e cantante das festas do Sagrado Coração de Jesus, nessa terra de tucanos e jaracuçús-malha-de-cascavel. O jaracuçú queixo de burro. Ao vê-lo na Praça Francisco Avelino, o posudo Daniel, que era dado a cartar marra, foi logo dizendo: “Cuidado Catarino, que tem capador de cachorro na entrada do povoado!” Espirituoso, Catarino retrucou em cima do pedido: “É por isso que você veio correndo de lá, né...” Dentre os mentirosos que freqüentam o logradouro e o bar do Pedro Satírico, os campeões são: Dail Bandeira e Livim. Esse último,só perde em quantidade e qualidade para Osvaldo do Claro dos Poções e o finado Dilo Calango. Um costume local adotado pelos que querem tomar uma boa cachaça da terra, ao chegarem ao bar e para despistar os curiosos que ficam de butuco observando a vida alheia, é pedir a dose da cachaça em código: “Dê-me uma caixa de fósforos aí!” A dose é servida camuflada e o bebedor vai degustá-la detrás da pilha de sacos de cereais... Daí, o Satírico e grande gozador quando vê chegando o freguês, vai logo perguntando: “Vai tomar uma atrás do saco, compadre!?” E estamos conversados!

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